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GEN Jurídico

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08/08/2013

Na semana em que celebramos a instalação dos cursos jurídicos no país, Migalhas procurou alguns profissionais para contarem sobre as atividades desenvolvidas em seu tempo livre. Hobbies que, assim como a profissão, são verdadeiras paixões.

Duas “profissões”

duas profissões

Embora tenha começado a ser envolver com a música ainda pequeno, o desembargador José Carlos Xavier de Aquino, do TJ/SP, precisou se manter afastado por 30 anos. “Quando entrei na carreira jurídica, em 1975, primeiro como promotor, e depois como juiz, o fato de ser músico era uma circunstância perjorativa. Embora tenha abandonado a música, a música não me abandonou”, explica.

Foi o desembargador Sebastião Amorim, então presidente da APAMAGIS, que solicitou sua volta à atividade musical. Era uma forma de mostrar que “juiz é gente!”.

Desde seu regresso, o magistrado integrou os grupo Beatnicks e Galaxies, e as bandas Álamos (2ª formação) e Rockfellers. Com esta, gravou um CD autoral que obteve muito êxito e depois seguiu carreira solo.

Aquino vem de uma família de músicos e advogados. De um lado, avó cantora lírica e avô maestro, e de outro, pessoas ligadas ao Direito. Ter crescido nesse ambiente favoreceu ambas atividades.”Entendo que o fato de ser músico (como todo aquele que se dedica a uma arte), me aguça a sensibilidade, circunstância importante da qual o juiz não pode prescindir para bem entregar a prestação jurisdicional”, explicou.

Quarto desembargador mais antigo do Tribunal e membro, pelo critério de antiguidade, do Órgão Especial da Corte, José Carlos diz que não passa o tempo que gostaria com a música, em vista do seu trabalho. “Imagine o número de processos que tenho! E o pior ‘é como enxugar gelo’”. Nesse cenário, a música serve para relaxar: “Mas depois de um dia exaustivo de trabalho, pegar um instrumento e tocá-lo é a minha válvula de escape”.

O vinho que corre nas veias

vinho

“Se há maus vinhos significa que há maus bebedores”. Para Fábio Lobosco Silva, a frase foi o incentivo que faltava para que ele transformasse seu gosto por vinhos em algo que devia ser estudado. Em quatro anos, Fábio leu bastante sobre vinhos, fez curso profissional de sommelier, obteve outras certificações posteriores, viajou para alguns locais produtores e, segundo ele, o mais importante: acumulou litragem. “Ninguém se torna piloto sem dirigir, assim como não é possível emitir opiniões sobre vinhos sem bebê-los”, afirma o advogado, que ainda explica: “adquiri o necessário e agradável hábito de sistematizar meus goles, diversificar as garrafas, estabelecer métodos comparativos e sempre, absolutamente sempre, anotar minhas impressões sobre os vinhos consumidos”.

Ele conta que seu gosto pelos vinhos está nas veias, como herança genética do lado italiano da família: seu bisavô já se ocupava em produzir algumas garrafas e as trazia para terras tupiniquins. A paixão pela atividade é tão grande que consegue achar conexão com o Direito. “Um estudioso do vinho treina suas capacidades gustativas para satisfação própria, um sommelier o faz para em última instância satisfazer outrem; esta é a conexão entre o advogado e o sommelier. Ambos usam seus conhecimentos, fruto de muito estudo e prática, visando a satisfação de um cliente, seja quanto a uma bebida, seja quanto a um direito”, conta. Fábio conta que procura beber uma taça de vinho todos os dias. “Quando não o faço, acabo lendo ou falando sobre o tema, trocando ideias com amigos, conhecidos e até estranhos!”.

O advogado, partidário da necessidade de expandir os saberes para áreas distintas das competências, mostra que mesmo que sua atividade de lazer também exija estudos ela não se torna menos prazerosa, “esta tarefa rotineira não é de forma alguma repetitiva e extenuante, mas sempre surpreendente e prazerosa”, concluiu.

Desafios dentro e fora das pistas

formula 1

O advogado Rubens Decoussau Tilkian aprendeu, com o tempo, a conciliar seus sonhos. Com 11 anos, seu maior desejo era se tornar piloto de Fórmula 1. Passando por três modalidades, Rubens resolveu abandonar as pistas e se dedicar aos estudos para se tornar advogado. Contudo, apesar dos novos objetivos, chegou uma hora em que ele percebeu que era possível conciliar as duas coisas. “Passados 17 anos da minha última corrida e, depois de muita dedicação à advocacia, resolvi me dar ao direito de voltar ao esporte que mais gosto – o automobilismo”.

Assim, estreou no Campeonato Brasileiro de Mercedes-Benz (classe C250 Turbo) e, atualmente, está em 3º lugar no campeonato. “A próxima corrida ocorrerá no dia 18 de agosto, em Interlagos e, caso tenha a sorte de conquistar a vitória, posso assumir a liderança do campeonato. Quem sabe receba este presente no mês do advogado”.

Embora confesse que tem a agenda profissional bastante concentrada, Rubens conta que aproveita cada tempo livre para se divertir e relaxar com o esporte. Felizmente, os treinos livres e classificatórios são realizados aos sábados e as corridas aos domingos.

Para ele, participar de corridas acaba melhorando seu desempenho como advogado, já que “por ser o automobilismo um esporte que muito exige concentração, regularidade e determinação, entendo que essas características, de alguma forma, acabam sendo aproveitadas nos desafios profissionais, tal como a combatividade e a perseverança que dedico aos processos que defendo”.

Advogado aventureiro

mergulho

“Este ano já estive em Vail nos Estados Unidos e em Las Leñas na Argentina para esquiar, já mergulhei em cavernas, e agora a temporada se estende na Dolina, um pico de mergulho diferenciado com mais de 180 metros de profundidade e agua cristalina”. Estas são algumas das aventuras vividas pelo advogado Kleber Tocantins Matos, que ainda pratica natação, rafting, patins, speedbike, freeride, snowboarding, e é faixa preta em Taekwondo.

A vida do advogado é tão cheia de emoções, que até o amor surgiu em uma dessas ocasiões. Kleber conheceu sua esposa fazendo um curso de mergulho, e o pedido de casamento foi realizado no topo de uma montanha no Canadá. Oficialmente, o casamento foi no alto dos paredões de Chapada dos Guimarães, mas, após um mês, uma cerimônia simbólica realizada embaixo d’agua concluiu a união do casal.

As próximas aventuras já estão sendo programadas: “Já estamos programando um tour pela Europa para esquiar nos Alpes Suiços, França e Itália. (…) Como meu escritório trabalha com Direito Internacional sempre consigo unir as duas atividades, durante a semana em outros países faço a parte jurídica, e nos finais de semana vou explorar o que aquele lugar tem pra oferecer, para alimentar a adrenalina”, afirma Kleber.

“Moto Grupo Advogado Motociclista”

moto grupo

O advogado Luis Rogério Barros faz do motociclismo uma atividade diária. “Utilizo a motocicleta no meu dia a dia. Vou aos fóruns, audiências, visito meus clientes, etc. Nunca me prejudicou em nada, muito pelo contrário, sempre me ajudou”, explica o advogado. Para ele, a prática é um hobby já que ela usa a moto para viagens e encontros com outros colegas motociclistas a cada 15 dias.

O gosto por motocicletas começou ainda criança, mas foi numa quarta-feira de cinzas de 2009, comprou sua minha primeira motocicleta, que na época ainda era um scooter. “Fiquei tão satisfeito e empolgado que já no mesmo mês o que era para ser apenas um meio de locomoção acabou virando o meu hobby de finais de semana e feriados”. Dessa forma, ele vê o motociclismo como uma forma de fugir do estresse diário: “Ter um hobby, seja ela qual for, é tão importante quanto ter uma atividade principal. As vezes brinco dizendo que faço ‘mototerapia’”.

Sua paixão pelo motociclista é compartilhada com outros advogados, com quem forma o Moto Grupo Advogado Motociclista, que surgiu em 22/08/10, coma reunião de 21 Colegas em 19 motocicletas para um passeio até a cidade de São Roque, interior de São Paulo. Barros conta que o grupo “consegue reunir o amor a profissão com a paixão ao motociclismo”. Para Barros, “compartilhar de momentos com estes colegas que comungam dos mesmos valores, princípios e objetivo na união da Classe dos Advogados, o uso consciente da motocicleta, provendo campanhas de segurança no trânsito e altruísmo, é poder celebrar a vida”, finaliza.

Fonte: Migalhas

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