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6 erros que minam as chances de aprovação em concursos

ATIVIDADE FÍSICA

BANCA EXAMINADORA

EDITAL

ERROS

FRANCISCO FONTENELLE

LAZER

MARCO ANTÔNIO ARAÚJO JÚNIOR

PLANEJAMENTO

SIMULADOS

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05/12/2013

— Matéria publicada no Portal Exame.com —

Confira os equívocos mais frequentes cometidos por quem está em busca de oportunidade na carreira pública, de acordo com dois especialistas consultados

Nem só de livros e apostilas deve viver um concurseiro. É essencial intercalar momentos de lazer, descanso e atividades físicas, dizem especialistas

Nem só de livros e apostilas deve viver um concurseiro. É essencial intercalar momentos de lazer, descanso e atividades físicas, dizem especialistas

A aprovação em um concurso público requer muito mais do que horas a fio estudando. A disposição para encarar livros e apostilas  pode ser o requisito número um para quem deseja seguir a carreira pública, mas não é só isso.

De acordo com especialistas consultados, quando o concurseiro não leva em conta alguns aspectos importantes, o nome na lista de aprovados pode se tornar um horizonte distante.

Confira os principais erros cometidos na fase de preparação para as provas, na opinião de dois especialistas em concursos públicos, que minam as chances de aprovação:

1. Prestar pouca atenção ao edital

“Saiu o edital!” Para um concurseiro de olho em uma oportunidade profissional no setor público, esta é uma das frases mais esperadas. No entanto, nem sempre a comemoração é seguida por uma leitura minuciosa do documento divulgado.

Na opinião de Francisco Fontenelle, diretor pedagógico da rede LFG, este é um dos principais equívocos cometidos. “É fundamental conhecer o edital nas minúcias do conteúdo programático”, diz.

 Quem deixa de prestar atenção ao edital perde informações preciosas a respeito do programa das matérias, formas de avaliação e peso de cada disciplina na prova, critério de correção, data, horário, local e tempo das provas, quantidade de vagas disponíveis, remuneração e requisitos para a posse.

2. Não atentar ao estilo da banca examinadora

Diversas instituições aplicam provas de concurso público e cada banca tem seu estilo de avaliação. Conhecê-lo é primordial para sair na frente dos outros candidatos. “A Fundação Cespe cobra muita jurisprudência, já a Fundação Carlos Chagas se atém à letra da lei”, explica Fontenelle, dando exemplos relacionados aos concursos na área de direito e a tendência das bancas.

“É importante conhecer a banca para saber qual o posicionamento adotado em relação a alguns temas”, concorda Marco Antônio Araújo Júnior, vice-presidente acadêmico do Complexo Educacional Damásio de Jesus. De acordo com o especialista, quando a banca examinadora não é divulgada, a análise pode ser feita pelas questões das provas anteriores.

3. Estudar sem método ou planejamento

Na opinião de Araújo, a falta de método e de um plano de estudos é o principal erro cometido pelos concurseiros. “Se o candidato não faz um plano de estudo, ele tende a estudar errado”, diz. Segundo ele, o planejamento inclui o que estudar, como estudar e a distribuição de tempo para cada disciplina ou bloco de matérias.

“O que estudar vai variar de acordo com o edital”, explica. A maneira de estudar o conteúdo é muito importante. “É a forma de estudar, tem o momento do conteúdo e tem a hora da aplicação prática, de resolver as questões”, explica.

Ou seja, é preciso haver um equilíbrio entre a leitura de livros e apostilas e resolução de testes e questões sobre o tema estudado. “Não adianta estudar só pelas apostilas, o candidato também deve verificar os livros, escolher a melhor doutrina e depois partir para a etapa prática e resolver as questões”, diz Fontenelle.

Intercalar matérias também uma recomendação de Araújo. ” O concurseiro não deve ficar 15 dias estudando apenas uma disciplina porque ele pode cair na linha de continuidade e não percebe que o seu rendimento diminuiu”, explica.

4. Não fazer simulados

Quem deixa de participar de simulados perde a oportunidade de ir se acostumando com o ambiente de uma prova de concurso público. “É treinamento. Quanto mais treinar, mais domínio terá da questão prática”, lembra Fontenelle. O especialita destaca que nem todos têm facilidade em passar 4 ou 5 horas resolvendo uma prova, e o simulado é uma ferramenta importante nesse sentido.

“É o momento de perceber qual é a resistência do candidato, como ele aplica o que ele estudou em uma situação próxima da real do dia da prova”, diz Araújo.

Resolver as questões em casa é bem diferente do que estar em uma sala de aula com outros candidatos que têm o mesmo objetivo que você, destaca o especialista. “Tem o barulho na sala, o som de um sapat tocando a madeira do chão, tudo aquilo dentro de um simulado são condições que podem acontecer no dia da prova”, explica.

5. Esquecer-se de fazer pausas durante o período de estudo

Nem o mais treinado concurseiro consegue manter a concentração e o rendimento nos estudos durante horas e horas, sem fazer nenhuma pausa. “Tem que parar um pouco, do contrário não vai reter o conteúdo”, sugere Fontenelle.

Segundo ele, ao notar que não está assimilando o conteúdo lido é hora de fazer uma pausa e retomar os estudos após alguns minutos. “Estudar pouco é ruim, mas estudar demais também é ruim”, diz Araújo. Na opinião do especialista, o tempo destinado a cada matéria deve estar contido no plano de estudos.

6. Deixar de ter momentos de lazer e de atividade física

Nem só de livros e apostilas deve viver um concurseiro. Intercalar momentos de lazer, descanso e atividade física é essencial para manter o equilíbrio físico, mental e emocional. “ A atividade física é recomendável sob todos os aspectos, pois ajuda a melhorar o rendimento e o candidato fica melhor fisicamente para encarar a prova”, diz Araújo.

Quem está pegando pesado nos estudos precisa, na opinião dos dois especialistas, de uma válvula de escape para o estresse. “É preciso ter momentos para ‘zerar o balde’”, lembra Araújo.

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