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O Professor João Carlos Souto fala sobre racismo nos Estados Unidos, no programa Direito Sem Fronteiras

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

DONALD TRUMP

LEI MISSOURI COMPROMISE

RACISMO

RACISMO NOS ESTADOS UNIDOS

João Carlos Souto

João Carlos Souto

25/07/2018

O Procurador João Carlos Souto concedeu entrevista ao programa Direito Sem Fronteiras, da TV Justiça, no qual tratou sobre racismo nos Estados Unidos.

A entrevista teve foco na discussão do racismo, ainda presente na sociedade atual, mesmo depois da publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, como o caso citado na conversa, de Charlottesville (Virgínia), que ocorreu em 2017, em que uma marcha de suprematistas brancos protestou contra a decisão da prefeitura de retirar a estátua do general do Exército Confederado na época da Guerra Civil, Robert E. Lee.

O protesto gerou conflito com a população, que era a favor da retirada da estátua, e acabou resultando na morte de alguns participantes.

Além de João Carlos Souto, também participou da conversa Creomar de Souza, professor e mestre em Relações Internacional e especialista em política dos Estados Unidos.

Por meio de raízes históricas para fundamentar e explicar os acontecimentos racistas, João Carlos falou desde o ex-presidente dos Estados Unidos Thomas Jefferson, que era escravocrata, até um caso que ocorreu em 1857, em que a Suprema Corte, presidida por Roger Taney, declarou que escravos eram um seres inferiores aos outros e por isso não poderiam pleitear perante a Corte a sua liberdade, pois um escravo se dirigiu a territórios e, pela Lei Missouri Compromise, não seria permitido a escravidão neles.

“O que acontece hoje são fatos históricos que vão se repetindo ao longo do tempo, basta lembrar-se de que até em meados do século XX a segregação era admitida.”

Também trataram sobre a relação entre os imigrantes e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sobre a vulnerabilidade de cidadãos que não são brancos no País.

“O conceito de branco vem desde lá trás, […] em um ato normativo de 1920, que dizia se conclamava o oficial de registro a tomar muito cuidado ao registrar alguém que se dizia branco, para ter certeza de que essa pessoa não tinha uma gota de sangue negro.”

Ainda sobre Trump, foi falado sobre sua declaração depois do episódio de Charlottesville, na qual não fez crítica à ação violenta e foi necessária a ajuda de um funcionário do governo para dar uma declaração aceitável e o governador da Virgínia que fez ameaças aos grupos racistas.

 “Ele [Trump] é um produto, mas eu acho que a postura dele faz com que essas manifestações se tornem mais fáceis de existir, porque eles se sentem protegidos.”

Para finalizar, trataram sobre a oposição de Trump a Obama. Durante o mandato do ex-presidente, Trump anunciou que tinha provas de que Obama não havia nascido nos Estados Unidos, porém essa prova nunca foi a público.

Veja a entrevista na íntegra:


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